Ao falar ao programa “This Week”, da rede ABC, John Chambers, presidente do comitê de rating soberano da Standard & Poor’s, defendeu a decisão da empresa. “Pensamos que nossa mensagem foi bastante consistente e também avaliamos que os números falam por si”, disse Chambers.

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Ele afirmou que cinco governos perderam e então reconquistaram o rating AAA pela S&P, e que levou de nove a 18 anos para isso. “Se a história pode servir de guia, pode levar um tempo”, disse Chambers.

Exigiria estabilização da dívida como parcela da economia e “mais habilidade para obter consenso em Washington do que observamos agora”.

Juros

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David Beers, diretor para rating soberano global da agência Standard & Poor’s, disse que “não esperaria muito impacto em termos de maiores taxas de juros” na próxima semana, seguindo a decisão de rebaixar a classificação da dívida dos Estados Unidos. Em entrevista à rede Fox News, hoje, ele classificou o rebaixamento como “uma deterioração branda na posição de crédito dos EUA”.

A agência de rating ficou sob críticas da administração Barack Obama em relação à decisão tomada. O Tesouro reclamou que a empresa agiu de forma precipitada ao rebaixar a classificação mesmo depois que um erro em suas projeções iniciais veio à tona, dizendo que há questões sobre a “credibilidade e integridade” da ação da S&P. “Esta é uma imagem incorreta sobre o que aconteceu”, disse Beers na Fox.

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Ele disse que o erro “não muda o fato” de que “a carga subjacente da dívida do governo dos EUA está subindo e provavelmente continuará a subir na próxima década”, mesmo com o acordo para a dívida obtido na semana passada.

A S&P corrigiu o erro nos seus cálculos, mas manteve o rebaixamento. As informações são da Dow Jones.