Nova York
– O megainvestidor George Soros declarou em Nova York que mudou de opinião e está otimista em relação à economia brasileira. O milionário húngaro naturalizado americano fez palestra no seminário “Progresso e paradoxo: as realidades da globalização no século 21”, do qual também participou o ex-presidente dos EUA Bill Clinton. Em outubro do ano passado, Soros alvoroçou o mercado ao dizer que eram superiores a 50% as chances de o Brasil ter de reestruturar sua dívida. Na época, Soros afimou que qualquer país que tivesse de pagar juros em dólar de 25%, como o Brasil, estaria insolvente: “Se eles (brasileiros) conseguirem tomar emprestado a 10%, eles podem pagar. Senão, provavelmente estarão melhor se não pagarem do que indo para o ralo devagarinho”. O ex-presidente americano Bill Clinton afirmou que a globalização não é um fenômeno apenas econômico e que, por si só, ela é benéfica para os países pobres. “Ela envolve imigração, comunicação e desafios tecnológicos. A verdade é que a economia global nos últimos anos tirou mais gente da pobreza do que qualquer outro sistema econômico”, disse Clinton. Na opinião de Rubin, a globalização dos mercados de capitais foi necessária, mas não suficiente para o desenvolvimento internacional. “É preciso encontrar mecanismos capazes de prever e remediar crises financeiras e cambiais, que têm castigado principalmente as nações em desenvolvimento”, disse Rubin.continua após a publicidade
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