O desempenho das construtoras no País piorou, mas será melhor nos próximos meses, acreditam empresários do setor. A constatação faz parte da Sondagem da Construção, pesquisa divulgada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta terça-feira, 17.

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Segundo a pesquisa, o indicador de perspectiva de desempenho das construtoras atingiu 51,2 pontos em agosto, crescimento de 1,7% em comparação com a pesquisa anterior, realizada em maio. Frente ao resultado de 12 meses atrás, houve queda de 2,3%.

Já o indicador de desempenho atual da empresa chegou a 49,3 pontos em agosto, recuo de 0,6% em três meses e queda de 3,1% em 12 meses.

A sondagem da construção é feita trimestralmente, numa escala que vai de zero a cem pontos, sendo que a pontuação acima de 50 indica desempenho ou perspectiva favorável.

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O levantamento mostrou que também houve melhora no indicador que trata das perspectivas de evolução de custos, que chegou aos 49,3 pontos em agosto, alta de 9,0% em três meses e de 0,4% em 12 meses.

O indicador de inflação reduzida atingiu 28,4 pontos, queda de 9,4% em três meses e de 35% em 12 meses. O indicador de crescimento econômico marcou 27,8, quedas de 27,2% e 27,9%, respectivamente.

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Outro indicador que manteve a tendência de piora foi o de dificuldades financeiras, que chegou a 51,8 pontos, com alta de 2,5% e 5,9%, respectivamente. Neste caso, valores abaixo de 50 significam dificuldades menores.