Os itens soja e bovinos estão entre as principais influências negativas do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) de janeiro, que passou de 0,73% em dezembro para 0,11% este mês. A soja em grão teve queda de 9,01% em janeiro ante baixa de 1,65% em dezembro. Já o item bovinos registrou declínio de 1,26% este mês, na comparação com queda de 0,83% no mês passado.

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Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), dentro do fechamento do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de janeiro.

Já os itens que tiveram maiores influências positivas no IPA de janeiro ante dezembro foram tomate (de 30,51% para 44,26%), mandioca (de 5,39% para 6,25%), laranja (de 12,15% para 15,96%), minério de ferro (de 0,93% para 1,46%) e batata-inglesa (de -8,92% para 17,10%).

No âmbito do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que passou de 0,29% em dezembro para 0,39% em janeiro, as maiores influências positivas ficaram com servente (de 0,30% para 0,61%), ajudante especializado (de 0,30% para 0,35%), taxas de serviços e licenciamentos (de estabilidade para 2,75%), carpinteiro – fôrma, esquadria e telhado – (de 0,27% para 0,41%) e pedreiro (de 0,28% para 0,33%).

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As influências negativas no período vieram de massa de concreto (de 0,05% para -0,19%), vergalhões e arames de aço ao carbono (de 0,10% para -0,12%), aluguel de máquinas e equipamentos (de 0,56% para -0,11%), ferragens para esquadrias (de 0,35% para -0,11%) e metais para instalações hidráulicas (0,64% para -0,05%).

Alimentação acelerou IPC em janeiro

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A principal contribuição para a aceleração do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que passou de 0,73% em dezembro para 0,98% em janeiro, veio do grupo Alimentação (de 1,29% para 1,97%). Nessa classe de despesas o destaque ficou com hortaliças e legumes (de 1,85% para 15,58%) e frutas (de 0,55% para 4,60%).

Os itens que apresentaram as maiores influências positivas no IPC foram cigarros (de 2,78% para 8,04%), tomate (de 12,82% para 25,38%), refeições em bares e restaurantes (de 1,12% para 0,89%), curso de ensino superior (de estabilidade para 4,18%) e curso de ensino fundamental (de estabilidade para 6,67%).

Já os itens que exerceram as maiores influências negativas no IPC foram passagem aérea (de 22,97% para -6,96%), tarifa de eletricidade residencial (de 1,68% para -0,38%), tarifa de táxi (de 5,51% para -2,18%), aparelho de TV (de 1,50% para -1,54%) e licenciamento – IPVA (de estabilidade para -0,69%).

Também foram registrados acréscimos nas taxas de variações de outras três classes de despesa do IPC de dezembro para janeiro: Educação, Leitura e Recreação (de 1,04% para 2,55%), Despesas Diversas (de 1,11% para 3,60%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,45% para 0,51%).

Em contrapartida, os grupos Habitação (de 0,63% para 0,38%), Vestuário (de 0,90% para 0,23%), Transportes (de 0,27% para 0,19%) e Comunicação (de 0,04% para 0,03%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.