As ilhas Cayman, paraíso fiscal do Caribe, com presença constante no noticiário de escândalos financeiros, conta com 57 agências e subsidiárias de bancos brasileiros e ativos da ordem de US$ 35 bilhões, representando 5% dos ativos totais do sistema financeiro nacional. É o segundo centro de atração dos investidores brasileiros, superado apenas pelo Estados Unidos. Estas e outras informações detalhadas sobre o funcionamento dos paraísos fiscais e as mais modernas técnicas de lavagem de dinheiro já podem ser encontradas no site do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal).
O cardápio é amplo e detalhado, contendo o perfil de cada um dos mais importantes paraísos fiscais e a presença dos bancos brasileiros, uma teoria geral sobre o problema da lavagem de dinheiro no mundo, a legislação brasileira sobre o assunto, a descrição dos escândalos em curso no País, noticiário atualizado, artigos de especialistas e links.
A idéia, segundo o presidente do Sinal, Sérgio Belsito, é fornecer aos internautas informações atualizadas e explicações sobre como funcionam os paraísos fiscais. As Ilhas Cayman, curiosamente, com uma reduzida população de 35 mil habitantes dividida entre executivos financeiros e mergulhadores, exportam, em média, para o Brasil, mais do que o Japão e algumas potências européias.
“No Brasil, estima-se que o prejuízo anual com a “lavagem de dinheiro” seja da ordem de R$ 10 bilhões. Atualmente, estudam-se novas formas de combate, que passem pela integração dos órgãos de fiscalização do sistema financeiro, como a Receita Federal, Ministério da Fazenda e Banco Central, junto com o Ministério Público, o Poder Judiciário e a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban)”, esclarece Sérgio Belsito. Para acessar o site o endereço é: www.sinal.org.br