O Sindicato Nacional das Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informou que a Petrobras anunciou aumento para o GLP Empresarial da ordem de 5,8% a 6,3%, dependendo do polo de suprimento. Segundo o Sindigás, apesar de terem a mesma composição, o GLP Empresarial está 23,6% mais caro do que o GLP Residencial, o gás de cozinha.
“A falta de uma política de preços para o GLP empresarial faz persistir essa diferença de preços entre o GLP residencial e o empresarial”, contestou a entidade em nota.
O ajuste médio de 6% concedido nesta quarta-feira, 24, repete o índice anunciado pela estatal em 14 de março, o último ajuste feito no produto. Antes, em fevereiro, a Petrobras reduziu o GLP Empresarial em 3%, depois de ter recuado em 3,4% em janeiro e 4,7% em dezembro do ano passado.
“A política de preços para o GLP de uso industrial e comercial vendido em nossas refinarias às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo”, explica a Petrobras em seu site.
Ainda de acordo com a estatal, a diferença entre o preço do GLP Empresarial e o gás de cozinha obedece uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), “que reconhece como de interesse da política energética nacional a prática de preços inferiores para a comercialização do GLP de uso residencial”, informa a Petrobras.