economia

Sindicato diz que greve em mina de cobre no Chile deve acabar neste sábado

Funcionários da mina Escondida, controlada pela BHP Billiton, encerrarão a greve na maior mina de cobre do mundo neste fim de semana, disse um líder sindicalista nesta quinta-feira. Presidente do Unión n. 1, maior sindicato da mina chilena, Patricio del Rosario disse que os trabalhadores concordaram em implementar o artigo 369 do Código Trabalhista do Chile, que permite a volta deles ao trabalho com o atual acordo coletivo durante 18 meses.

“Neste sábado estaremos voltando ao trabalho”, disse Del Rosario por telefone. Escondida gera cerca de 5% da produção global de cobre. A greve no local começou em 9 de fevereiro, o que ajudou a apoiar os preços do cobre nas últimas semanas.

As conversas para um novo acordo coletivo, que venceu 31 de janeiro, não avançaram após o sindicato rejeitar as ofertas que previam redução nos benefícios dos trabalhadores. A BHP Billiton disse que a implementação do artigo 369 ao caso da mina será avaliado pois isso implicará um ajuste em seus planos de curto e médio prazo. A BHP Billiton controla 58% da mina, localizada no deserto do Atacama, norte do país. A Rio Tinto e a japonesa Mitsubishi têm participações minoritárias.

A greve em Escondida deve pesar sobre o crescimento econômico do Chile no primeiro trimestre, após um 2016 fraco, segundo economistas. No ano passado, a economia chilena cresceu 1,6%, seu avanço anual mais modesto desde 2009. O Chile é o maior produtor global de cobre. Fonte: Dow Jones Newswires.

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