De 100 extratos relativos às diferenças dos saldos nas contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), fornecidos pela Caixa Econômica Federal e verificados até hoje (11) pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Mogi das Cruzes e Região, 30 estavam com os valores errados. A infomação é do presidente do sindicato, Ramiro de Jesus Pinto.

A proporção de 30% de complementos com erros vem sendo mantida. Até sexta-feira (7), o sindicato havia verificado 60 extratos, sendo que 18 estavam com saldos incorretos.

O presidente do Instituto FGTS Fácil, Mário Alberto Avelino, diz que, além do saldo indevido, outros tipos de erros estão ocorrendo. ?Há casos em que do extrato só consta o Plano Verão e não o Plano Collor 1?.

Transferência – Há também casos em que o optante trabalhou em mais de uma empresa e só aparece o extrato de menor valor, em nome da última empresa. ?Isso está ocorrendo, principalmente, nos casos em que houve a transferência da conta do FGTS de um banco para outro no passado. Nesse caso, o banco pode ter informado à Caixa apenas a conta transferida, por isso a de maior valor não está aparecendo.?

Segundo Avelino, uma das principais dificuldades para a localização de uma conta é quando a empresa não fez nenhum dépósito. Ele diz também que a conta poderá apresentar um valor menor do que o esperado se a empresa não tiver feito todos os depósitos. Para saber o que ocorreu, o optante deve solicitar o extrato analítico da época dos expurgos ao antigo banco depositário.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos orienta os trabalhadores que têm valores de até R$ 500 para receber, e que estejam precisando do dinheiro, a sacar essas diferenças. Posteriormente, o optante poderá contestar os valores na própria Caixa Econômica Federal.

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