O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), José Alberto Gouveia, avalia que a redução do preço dos combustíveis nas bombas depende de um repasse pelas distribuidoras, sendo menos provável que chegue ao consumidor final no caso da gasolina.

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“No caso da gasolina, acredito que será difícil porque a queda não é significativa, mas para o diesel deve sim ter diminuição dos preços nos postos”, afirmou.

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A Petrobras voltou a reduzir o preço dos combustíveis após dois aumentos do diesel e um da gasolina. A companhia decidiu revisar a partir desta sexta-feira, 27, o preço da gasolina nas suas refinarias em 1,4%, em média, e, no caso do diesel, em 5,1%.

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A estatal estimou que se o ajuste for integralmente repassado e não houver alterações nas demais parcelas que compõem o preço ao consumidor final, o diesel pode cair 2,6% ou cerca de R$ 0,08 por litro, em média, e a gasolina, 0,4% ou R$ 0,02 por litro, em média.

Na prática, no entanto, o que tem ocorrido desde quando a empresa anunciou a sua nova política de preços, em outubro do ano passado, é um rápido repasse para os consumidores apenas quando a estatal anuncia aumentos dos combustíveis.

A lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados. Com isso, as revisões da Petrobras podem ou não se refletir no preço final para o consumidor.