A petroleira anglo-holandesa Shell avalia oportunidades de negócio na área de energias renováveis no Brasil. Entre elas está a aquisição de ativos de geração eólica, inclusive os que são oferecidos pela Eletrobras, em seu programa de desinvestimento.
Presidente da Shell no Brasil, André Araujo afirmou que, num cenário de transição para uma economia de baixo carbono, a empresa analisa avançar em projetos de geração de energia renovável no mundo todo. O Brasil concorre, portanto, com outros países na atração do investimento, assim como ocorre no segmento de petróleo e gás natural.
No País, as principais alternativas avaliadas são das áreas de gás natural, eólica e solar. “O investimento será em projetos que tenham viabilidade. Pode ser que a melhor opção seja a compra de uma empresa”, disse Araujo, após participar de evento promovido pela petroleira, o Cenário Shell Sky, em que foram traçadas perspectivas nas áreas ambiental e de energia.
Na área de gás natural as projeções também são otimistas. A empresa conta a produção de um volume relevante de gás no campo de Gato do Mato, no pré-sal.
Questionado sobre intervenções na área de combustíveis, com a exigência da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) de que empresas abram seus números de formação de preços, o presidente da Shell evitou opinar. Ele disse apenas ser “a favor de um mercado livre” e que “gestão de preços é sempre complexa”.