A indústria química planeja investir até 2014 cerca de US$ 26 bilhões em produtos para uso industrial no Brasil, segundo levantamento divulgado pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).
Realizada com 800 empresas, a pesquisa mostra que US$ 10,9 bilhões referem-se a projetos aprovados e em andamento, outros US$ 11,9 bilhões a projetos em estudo e US$ 3,3 bilhões a manutenção, melhorias de processo, segurança e meio ambiente. O potencial de geração de empregos diretos é de 5,8 mil.
Ainda de acordo com o levantamento da Abiquim, o Rio de Janeiro é o Estado que deve receber o maior volume de investimentos (US$ 9,17 bilhões), em sua maioria para implantação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
Minas Gerais vem em segundo lugar, com projetos estimados em US$ 3,53 bilhões, seguido por São Paulo (US$ 3,14 bilhões), Bahia (US$ 1,54 bilhão) e Pernambuco (US$ 1,23 bilhão). Há outros projetos sem localização definida que somam US$ 3,51 bilhões.
A Abiquim prevê que os investimentos programados poderão alcançar US$ 132 bilhões até 2020, se adotadas medidas como as sugeridas no Pacto Nacional da Indústria Química, lançado pela associação em dezembro. Entre os pleitos estão garantia de disponibilidade de matéria-prima, desoneração da cadeia produtiva e isonomia tributária.