O setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção da Petrobras e Eletrobras) apresentou superávit primário de R$ 6,205 bilhões (0,19% do Produto Interno Bruto) de janeiro a julho, segundo o Banco Central. O resultado do acumulado do ano é bem menor do que o de idêntico período de 2014, quando o superávit somava R$ 24,665 bilhões (0,78% do PIB).
O resultado fiscal do período foi composto por um déficit de R$ 7,951 bilhões do Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência). Os governos regionais (Estados e municípios) contribuíram com R$ 16,126 bilhões nos sete meses.
Enquanto os Estados registraram um ganho de R$ 13,633 bilhões, os municípios tiveram saldo positivo de R$ 2,493 bilhões. Já as empresas estatais registraram déficit primário de R$ 1,970 bilhão.
Em 12 meses, o déficit primário está em R$ 50,996 bilhões, o equivalente a 0,89% do PIB. O maior rombo vem do governo central (R$ 41,897 bilhões, ou 0,73% do PIB). Os governo regionais tiveram perdas de R$ 3,122 bilhões. Isso porque os Estados tiveram déficit de R$ 7,373 bilhões, mas os municípios registraram saldo positivo de R$ 4,251 bilhões.
