As contas do setor público acumulam um superávit primário de R$ 68,528 bilhões em 12 meses até junho, o equivalente a 1,36% do Produto Interno Bruto (PIB), informou o Banco Central nesta quinta-feira, 31. O esforço fiscal caiu em relação a maio, quando o superávit em 12 meses estava em 1,52% do PIB ou R$ 76,057 bilhões. O superávit em 12 meses está abaixo da meta de 1,9% do PIB (R$ 99 bilhões), definida pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

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O esforço fiscal nesse período foi feito com a ajuda de um superávit de R$ 56,932 bilhões do Governo Central (1,13% do PIB). Os governos regionais (Estados e municípios) apresentaram um superávit de R$ 11,596 bilhões (0,23% do PIB). Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 7,370 bilhões, os municípios alcançaram um saldo positivo de R$ 4,226 bilhões. As empresas estatais registraram um resultado igual a zero – ou seja, não apresentaram déficit e tampouco superávit.

Dívida líquida

A dívida líquida do setor público subiu para 34,9% do PIB em junho ante 34,6% em maio. A dívida do governo central, governos regionais e empresas estatais terminou o mês passado em R$ 1,755 trilhão, informou o Banco Central. A dívida bruta do governo geral encerrou o mês passado em R$ 2,941 trilhões, o que representou 58,5% do PIB. Em maio, essa relação estava em 58%.

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