Setor de serviços deve crescer até 8% este ano, estima Central

Rio de Janeiro – Responsável pela criação de 587.103 empregos no ano passado, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, o setor de serviços deverá manter em 2008 a trajetória de alta.

A avaliação é do vice-presidente da Central Brasileira do Setor de Serviços (Cebrasse), Ricardo Scalize. A Cebrasse reúne mais de 80 entidades vinculadas ao setor no país. Segundo o Caged, o nível de empregos registrou crescimento recorde para o setor, de 5,29%, em relação a 2006.

?Nós acreditamos que a economia brasileira, apesar de muitos problemas a serem resolvidos, vai se manter em um patamar confortável neste ano e que o setor de serviços deverá crescer de 5% a 8%", afirmou Scalize.

Os setores terceirizáveis, que lideraram as contratações com carteira assinada em 2007, deverão manter o desempenho positivo este ano. Entre eles, Scalize destacou os segmentos ligados à informática e à saúde: ?De modo geral, o crescimento deve ser acompanhado em todos os ramos, porque o setor de serviços é muito amplo?. E enfatizou que o setor bancário, em especial, deverá mostrar aumento expressivo neste ano, ligado aos financiamentos de novos  imóveis.

Dados do Caged revelam que, no setor, os ramos que mais contribuíram para elevação do nível de emprego em 2007 foram os serviços de comércio e administração de imóveis, com aumento de 8,91% sobre 2006, e os de alojamentos, alimentação, reparação e manutenção (alta de 4,13%).

Ricardo Scalize assegurou que o setor de serviços está se desenvolvendo no país inteiro e destacou as Regiões Norte e Nordeste, embora "a grande máquina propulsora do setor" ainda esteja no Centro-Sul e no Centro-Oeste, com destaque para os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. ?Estes são os centros que mais crescem. E devem continuar crescendo?, apostou.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo