O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, avaliou que a crise pela qual passa o setor automotivo nacional é “conjuntural” e “pontual”. Durante fala na abertura do VI Fórum da Indústria Automobilística, na capital paulista, ele previu que, após enfrentar um primeiro trimestre extremamente difícil, o setor pode ter uma retomada no segundo semestre de 2015.

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Moan reconheceu que, diante desse período difícil, o Brasil poderá terminar 2015 como o quinto maior mercado automotivo vendedor do mundo e não como quarto, como em 2014. Para ele, ainda que caia no ranking, a quinta colocação ainda é importante. O executivo defendeu que, diante do dólar mais valorizado ante o real, é preciso incentivar a cadeia de autopeças nacional, pois, caso contrário, será mais fácil importar.

O presidente da Anfavea informou que o governo e as entidades representativas das montadoras trabalham no sistema informatizado de rastreabilidade de autopeças, que deverá entrar em vigor em maio ou junho deste ano. O sistema estava previsto no Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto), criado pelo governo federal em 2012.

Moan comentou ainda que, após a reunião dos associados da Anfavea com a presidente Dilma Rousseff, na última quarta-feira, 1, ficou acertado a criação de um grupo interministerial para estudar um programa de renovação da frota de caminhões. O executivo, no entanto, não deu mais detalhes, nem previsões de quando esse programa deverá ser implantado.

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