Rio (AE) – O setor de serviços registrou aumento no número de empresas, receitas e de pessoas ocupadas em 2004, em comparação com o ano anterior, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Pesquisa Anual de Serviços (PAS) estimou em 885.266 o número de empresas de serviços não financeiros em operação no Brasil em 2004, com aumento de 4,8% em relação a 2003. Na mesma base de comparação, essas empresas geraram R$ 381 bilhões de receita operacional líquida (alta de 11%) e ocuparam cerca de 7,093 milhões de pessoas (crescimento de 9,5%).
Segundo o IBGE, como já havia ocorrido em 2003, as atividades de serviços de informação (telecomunicações, informática, audiovisual, jornalismo e agências de notícias) foram responsáveis pela maior parte da receita operacional líquida do setor, seguidas pelas companhias de transportes, serviços auxiliares e correio.
Informação
Os serviços de informação obtiveram receita de R$ 115,6 bilhões em 2004, em comparação com os R$ 98,6 bilhões de 2003, com destaque para os serviços de telecomunicações, que representaram 68,8% dessa receita. Segundo o IBGE, dos 20 maiores produtos dos serviços de informação, 11 pertenciam ao segmento de telecomunicações em 2004, destacando-se serviços complementares de telecomunicação por fio (10,1%) e serviços fixo-móvel (6,8%), que ocuparam as duas primeiras posições no ranking.
O segmento de serviços de informática foi responsável por 18,5% do total da receita dos serviços de informação, percentual abaixo do apurado em 2003 (de 19%). Já os serviços audiovisuais responderam por 12,7% da receita dos serviços de informação, aumentando sua participação em relação ao ano anterior (12,3%). Os serviços de TV aberta representaram 52,8% dos audiovisuais, na terceira posição no ranking dos serviços de informação.
Paraná
O Paraná aumentou em 0,2 ponto percentual a sua participação na geração de receita na Pesquisa Anual de Serviços (PAS). Em 1998, a participação do Paraná era de 5,1% e, agora, a nova pesquisa mostra que este índice passou para 5,3%.
A pesquisa leva em conta os serviços prestados às famílias (alojamento e alimentação), às empresas, transportes, informação, correio, atividades imobiliárias e de manutenção e reparação, levando-se em conta a receita bruta, salários e retiradas, pessoal ocupado e empresas envolvidas. O Paraná teve uma receita bruta de R$ 22,154 bilhões. Os salários e retiradas representaram R$ 3,784 bilhões, para os 420.336 empregados das 69.764 empresas do setor.