Serviços de entrega procuram fidelizar os clientes

 A comodidade ao alcance do telefone. Com apenas uma ligação, é possível receber em casa (ou onde estiver) refeições, medicamentos e ingressos para eventos culturais.

Os pedidos por meio telefônico aumentam nos dias de frio e muita chuva, dependendo do segmento. Os clientes devem ficar atentos com a precisão dos pedidos e o custo da entrega.

O Disk Ingressos, serviço que oferta ingressos de shows e peças em Curitiba, registra a movimentação de clientes conforme o calendário de eventos ou algum espetáculo em específico.

Mas a média é de 6 mil entregas por mês, segundo Eder Garcia, sócio-gerente da empresa, que atende todo o País. “O público atendido por nós é muito variado e também depende do show. Mas o movimento maior é de pessoas acima dos 30 anos”, comenta.

Este tipo de serviço pode gerar uma intensa fidelização dos clientes, como acontece no Disk Ingressos e também no Curitiba Delivery, que oferece em uma revista e em um site opções gastronômicas para todos os gostos.

“Pelo nosso site, vemos que o número de acessos das mesmas pessoas são maiores que os novos acessos. Quem entrou pela primeira vez, depois entra em mais oportunidades”, explica Ryad Charkie, proprietário da empresa.

Os dias frios e chuvosos de julho renderam um recorde de acessos no Curitiba Delivery. Houve aumento de 40% neste mês. A mesma situação não se aplica aos pedidos por medicamentos, que acontecem em momentos de necessidade, de acordo com Edenir Zandoná Junior, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos (Sindifarma) do Paraná. “É um setor diferente porque os pedidos ocorrem somente quando a pessoa precisa realmente”, conta.

As taxas cobradas pelas empresas para a entrega dos produtos varia conforme a localidade, principalmente. No Disk Ingressos, os preços vão de R$ 4 a R$ 10 (para a Região Metropolitana de Curitiba).

“Procuramos manter o valor mais baixo do que o dinheiro que seria gasto no deslocamento com ônibus para a compra dos ingressos”, afirma Garcia. No caso das farmácias, os valores ficam entre R$ 6 e R$ 12.

Mas Zandoná Junior ressalta que o valor pode dobrar se o pedido for para um remédio que necessita de receita médica, especialmente para os medicamentos controlados. “Os motoqueiros precisam fazer duas viagens. Uma para pegar a receita e deixar na farmácia. E outra para levar o medicamento até o cliente”, esclarece.

Charkie, do Curitiba Delivery, pede atenção dos consumidores para os restaurantes que anunciam entrega grátis. De acordo com ele, a taxa fica embutida no preço da refeição. Isto gera reclamações da concorrência. “Todos os estabelecimentos cobram taxas, a partir de R$ 3. Cada restaurante tem um preço”, relata.

Informações para esta coluna podem ser enviadas para economia@oestadodoparana.com.br

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