O Senado dos EUA deu hoje a aprovação final ao projeto de US$ 17,5 bilhões que cria um crédito fiscal para a folha de pagamentos de empregadores que contratarem norte-americanos desempregados. A votação, por 68 votos a favor e 29 contra, contou com alguns republicanos que, juntamente com a maioria democrata, apoiaram a medida. O projeto será agora enviado para a assinatura do presidente Barack Obama.
A projeto liberará os empresários de pagar seus 6,2% de impostos federais sobre a folha de pagamentos pelo resto de 2010 sobre os novos empregados que contratarem e que estavam sem trabalho por, pelo menos, dois meses. Se o trabalhador ainda estiver na folha em um ano, o empresário receberá mais um crédito fiscal de US$ 1 mil. Entre outras medidas, o projeto também contém uma extensão dos subsídios federais direcionados aos custos de governos na construção e nos reparos de estradas e pontes.
Os democratas esperam que a medida convença os empregadores do setor privado a voltar a contratar. Apesar das firmes indicações de que uma recuperação econômica está gradualmente ganhando força nos EUA, os mercados de trabalho continuam lentos. A taxa de desemprego está em 9,7%, mais que dois pontos porcentuais acima que em janeiro de 2009, quando Obama tomou posse.
Democratas no Senado disseram que este é o primeiro de pelo menos quatro projetos, destinados a estimular o crescimento econômico e o emprego, que planejam aprovar nos próximos meses. No caso deste projeto, os democratas afirmam que o custo de US$ 17,5 bilhões será totalmente compensado por economias em outros itens do orçamento federal. Ben Nelson foi o único senador democrata a votar contra o projeto, argumentando que fundos do plano de recuperação econômica do ano passado deveriam ser usados para compensar os custos desta nova lei. As informações são da Dow Jones.