Após mais de um mês de impasse político, o Senado dos Estados Unidos aprovou hoje o pacote de ajuda às pequenas empresas, que inclui US$ 12 bilhões em isenções de impostos. O pacote agora será enviado à Câmara e a votação deve ocorrer na próxima semana, segundo um assessor da liderança da bancada democrata.
O pacote foi aprovado com 61 votos a favor e 38 contra. Todos os senadores do Partido Democrata, do presidente Barack Obama, votaram a favor. Todos os do Partido Republicano votaram contra, exceto George Lemieux (Flórida) e George Voinovich (Ohio), que se alinharam com os democratas.
Os US$ 12 bilhões em isenções de impostos incluem uma baixa contábil de 50% do investimento em compra de equipamentos novos em 2010, que beneficiará também as grandes empresas. No caso das pequenas empresas, os investimentos que elas poderão deduzir dos impostos a serem pagos em 2010 e 2011 será duplicado para US$ 500 mil.
O pacote cria ainda um programa de crédito de US$ 30 bilhões, para que os bancos regionais deem crédito às pequenas empresas. Diferentemente do pacote de ajuda financeira implementado em 2008, no auge da crise, a participação dos bancos nesse programa será voluntária. A taxa de juros a ser cobrada dependerá de quanto crescer o crédito às pequenas empresas concedido por cada banco.
Trabalhadores autônomos poderão deduzir seus gastos com seguros de saúde para si mesmos e seus familiares. Eles também poderão deduzir telefones celulares fornecidos por seus empregadores. Atualmente, esses itens são taxados como benefícios. As informações são da Dow Jones.