O desafio de desenvolver formas de produção de energia elétrica e de aumentá-la de acordo com a demanda nacional será enfoque da 18.ª edição do Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (SNTPEE), a partir de hoje, em Curitiba. A Copel é responsável pela coordenação desta etapa do evento, o maior do País a congregar empresas de geração e transmissão de energia elétrica e que deve reunir na capital cerca de 1.500 profissionais de todo o Brasil e do exterior. Um dos enfoques será a produção de energia elétrica, que necessita aumentar em três mil megawatts/ano para garantir abastecimento ao País, produtor de atuais 50 mil megawatts/ano.
De acordo com o assessor da diretoria de Geração e Transmissão de Energia e de Telecomunicações da Copel, Robson Luiz Schiefler e Silva, o SNTPEE discute questões preementes para o futuro do setor elétrico a curto e médio prazo, como a expansão dos sistemas de geração e transmissão, meio ambiente e novas formas de energia. ?A segurança do atendimento ao País e sua manutenção são alguns dos principais aspectos envolvidos em todo este contexto?, destaca. Além disso, as novas fontes de energia pautam as ações das empresas do setor com foco na demanda crescente. ?Alguns exemplos são o gás natural, a energia eólica e a bioenergia?, proveniente da biomassa, como bagaço de cana.
O comando do evento corresponde às expectativas do ex-presidente da estatal paranaense, Paulo Pimentel, que na última edição – realizada em Uberlândia e coordenada pela Cemig, a estatal mineira de energia elétrica – lançou o desafio para que a Copel trouxesse o seminário para o Paraná. ?Ele deu como missão à Copel fazer um evento igual ou melhor que aquele. Estou certo que faremos isso?, avalia o assessor. ?A idéia é fornecer um ambiente propício para que profissionais do setor público e privado troquem informações, reflitam sobre o cenário nacional e definam diretrizes para o futuro.?
Destaque
Um dos fóruns de destaque no evento será ?O Desafio do Setor Elétrico Brasileiro?, que deve avaliar como o País explorará as novas fontes para aproveitar ao máximo seu potencial elétrico. ?Para termos garantia de suprimento de energia nos próximos anos temos de aumentar a produção nacional em três mil megawatts/ano?, diz Silva, o que equivale ao dobro da produção da Usina Foz do Areia, a maior integralmente localizada no Paraná. ?As formas de efetivar isso são atrair investimentos e equacionar os impactos ambientais das novas usinas, garantindo sustentabilidade dentro do contexto em que estão inseridas.?
