Debater o nível de renda e as condições de trabalho nas cadeias produtivas e nos arranjos produtivos locais (APL) do Paraná é o objetivo do seminário que as entidades sindicais que compõem a Comissão Sindical de Planejamento da Fiscalização e de Relações do Trabalho da Delegacia Regional do Trabalho (DRT/PR) promoverão dia 24 (quinta-feira), às 14 horas, no auditório da DRT, em Curitiba. Representantes do Dieesse, IBGE, Ipardes e da Secretaria Nacional da Economia Solidária farão exposições sobre o tema.
O delegado regional do Trabalho, Geraldo Serathiuk, lembra que o programa de implantação dos arranjos produtivos é uma iniciativa de desenvolvimento do governo federal, com o apoio do governo estadual, mas que tem sido construída sem a participação das entidades de trabalhadores. "É por isso que as entidades querem participar do projeto, para que temas como o nível de renda, de acidente e morte do trabalho e de informalidade façam parte da agenda de debates. Do contrário, os arranjos serão construídos com as demandas do setor produtivo que pede crédito, políticas fiscais e de qualificação, sem que sejam debatidas as demandas do mundo do trabalho", disse.
Durante o seminário, um representante da Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) fará uma exposição sobre as ações de organização do setor no Estado. O Paraná conta atualmente com quatro APL, que representam a organização das atividades produtivas em torno de cada vocação local. Um fica em Cianorte e está voltado para o vestuário, um de móveis em Arapongas e dois de madeira em Guarapuava e em União da Vitória.
Fazem parte da Comissão Sindical de Planejamento da Fiscalização e de Relações do Trabalho da DRT/PR a Central Federativa dos Trabalhadores (CFT), as centrais sindicais CGT, CUT, CGTB, Força Sindical e SDS e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Paraná (Fetaep).
