Brasília – A unidade brasileira do grupo italiano de alimentos Parmalat tem dias antes que seja forçada a encerrar as operações, a menos que consiga novos empréstimos de R$ 75 milhões, disse ontem o presidente da empresa, Ricardo Gonçalves. “A sobrevivência da Parmalat é questão de dias. Estamos falando de dias, não de semanas”, disse Gonçalves, que preside a Parmalat Brasil S.A Indústria de Alimentos, a repórteres após audiência na comissão da Câmara que investiga a crise na empresa. Segundo o executivo, a solução pode passar pela negociação de venda da companhia ou de parte dela. Foi a primeira vez que Gonçalves levantou a possibilidade de que a Parmalat Brasil venda ativos para continuar funcionando. A empresa já vem interrompendo a produção em suas fábricas por falta de matéria-prima. A empresa tem 6 mil empregados e representa 50 por cento dos negócios do grupo na América Latina.
