Seguradoras montam postos na região serrana do Rio

As seguradoras decidiram montar bases de atendimento na região serrana do Rio de Janeiro, para cuidar dos sinistros que ocorreram por conta das fortes chuvas e deslizamentos. Bradesco, Banco do Brasil, Porto Seguro, SulAmérica e Allianz anunciaram a transferência de executivos, guinchos e peritos para apurarem os prejuízos.

Apesar de já estarem prestando atendimento aos segurados, as empresas dizem que ainda não é possível ter uma estimativa das perdas, que devem ser de milhões de reais. A razão disso é que o acesso aos locais afetados é complicado. A Allianz, seguradora forte em automóveis e outros ramos como vida e residências, não estava conseguindo chegar à cidade de Nova Friburgo. Por enquanto, montou base de atendimento em Teresópolis e Petrópolis.

Alguns grandes sinistros já começaram a aparecer. Um cervejaria artesanal divulgou perdas de R$ 1,5 milhão por causa das chuvas, que causaram alagamento da sua fábrica e paralisação da sua produção. O Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado do Rio (Sincor-RJ) faz um levantamento na região para ter ideia do tamanho dos prejuízos e deve divulgar nos próximos dias os resultados. Somente a cidade de Nova Friburgo estima perdas de R$ 300 milhões com as chuvas.

A Porto Seguro emprestou guinchos para a Defesa Civil e ainda levou para a região um veículo diferente. Chamado Unimog, ele é especializado em rebocar carros na lama. Segundo a seguradora, já foram retirados carros até de dentro de rios na região.

A seguradora do Bradesco montou uma central de atendimento em Petrópolis para cuidar dos casos da cidade e da região serrana do Rio. Segundo o diretor-presidente da Bradesco Auto/RE, Ricardo Saad, a empresa já recebeu alguns comunicados de sinistros, mas o número deve aumentar nos próximos dias. “Os próprios moradores da região ainda estão procurando saber o que aconteceu.”

O Itaú Unibanco criou um número de telefone exclusivo (0800-703-9360) para agilizar as indenizações de clientes com seguro de vida, automóvel, residencial e comercial, que tenham sido atingidos pelas chuvas. O banco ainda vai doar R$ 1 milhão para as vítimas das chuvas.

No geral, as apólices de automóveis cobrem danos causados por alagamento e soterramento. Já no seguro residencial, essa cobertura é opcional. Por isso, a expectativa das seguradoras é que a maioria dos sinistros ocorra nas apólices de veículos.

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