O Conselho Monetário Nacional decidiu, em reunião realizada hoje, que as companhias seguradoras, resseguradoras, entidades de capitalização e de previdência complementar aberta poderão investir até 80% da reserva técnica dessas instituições em letras financeiras.

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Segundo o secretário executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, a nova regra beneficia o setor ao abrir a possibilidade de um investimento de boa qualidade e com prazos mais longos. “Ou seja, atendem aos objetivos desse público”.

De acordo com o secretário, juntas essas entidades têm R$ 300 bilhões em reserva técnica. Uma parcela de menos de 10%, porém, está aplicada em títulos emitidos pelos bancos. Atualmente, seguradoras, resseguradoras e entidades de capitalização e previdência complementar aberta têm cerca de R$ 26 bilhões investidos em papéis de instituições financeiras, como CDBs e RDBs. “Esse é o mercado-alvo para as letras financeiras”, disse Oliveira.

Atualmente, existem aproximadamente R$ 120 bilhões emitidos em letras financeiras. “Esse é um instrumento que tem cumprido o seu papel”, disse Dyogo Oliveira.

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