Segundo presidente da Petroquisa, compra da Suzano pode ter sócio privado

O presidente da Petroquisa (subsidiária da Petrobras no setor petroquímico), José Lima de Andrade Neto, afirmou que a conclusão da compra da Suzano Petroquímica anunciada nesta sexta-feira (3) pela Petrobras deverá ser efetivada em dois meses e um sócio privado poderá se juntar à estatal no negócio.

De acordo com Lima, a proposta pela Suzano Petroquímica levou em conta as taxas significativas de crescimento do mercado petroquímico e, especificamente, em polipropileno (PP) o fato de o desempenho dessa resina ter um coeficiente de elasticidade em relação ao PIB maior que 1. "Essa aquisição se enquadra na estratégia da Petrobras de crescer no segmento petroquímico e mostra a aposta no desempenho do mercado brasileiro", afirmou Lima.

O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou que a empresa a princípio usará dinheiro do caixa para pagar a compra. Ele informou, ainda, que após a compra do controle da Suzano a participação da companhia na empresa adquirida será de 76%. Na Rio Polimeros, a participação atual de 17% ficará entre 23% e 42%, de acordo com o exercício ou não do direito de preferência dos demais acionistas. Na Petroquímica União, a fatia atual de 17% chegará 23% e na Petroflex esse porcentual será de 15%, considerando-se também neste caso apenas a compra de controle.

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