O setor de energia elétrica foi o que mais aumentou os investimentos em ativos fixos nos últimos cinco anos no País, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o IBGE, em 2007 o setor registrou expansão de 26,04% na compra de máquinas e equipamentos para a ampliação das suas atividades em relação ao ano anterior. Tomando o ano de 2002 como referência, o segmento contabiliza expansão de 145,03%.

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O IBGE detalha a produção de bens de capital, dividindo o segmento em sete setores: bens de capital para fins industriais; bens de capital para fins industriais seriados; bens de capital para fins industriais não seriados; bens de capital agrícolas; bens de capital de peças agrícolas; bens de capital para construção; bens de capital para equipamentos de transporte e bens de capital de uso misto.

A produção de bens de capital para a indústria de construção também registrou forte expansão no ano passado, com aumento de 18,66% em relação a 2006. No acumulado em cinco anos, a expansão foi de 116,26% conforme o IBGE.

Considerando o ano de 2007 de forma isolada, o segmento de fabricação de máquinas e equipamentos para peças agrícolas foi o que mais cresceu, com avanço de 170,81% em relação à média de 2006. Em relação a 2002, porém, o setor ainda está 39% abaixo da produção observada naquele período, devido à brutal redução de demanda no biênio 2004/2005. A produção de 2006, por exemplo, ficou 87,5% abaixo da média de 2002.

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Os dados do IBGE mostram que a indústria de materiais de transporte também está investindo muito na ampliação de sua capacidade. A produção de bens de capital para o setor registrou aumento de 18,07% em 2007 em relação a 2006. Em relação a 2002, houve expansão de 67%.

A produção de bens de capital para a indústria, de uma forma geral, cresceu 16,97% no ano passado e acumula avanço de 49,11% em cinco anos. A expansão maior foi na produção de bens de capital para fins industriais seriados, com expansão de 18,50% (aumento de 56,47% em cinco anos), enquanto a produção de equipamentos não seriados cresceu apenas 7,40%, com aumento acumulado de 12,75% em cinco anos. A produção de bens de capital de uso misto, conforme a classificação do IBGE, registrou aumento de 15,38% no ano passado, acumulando variação positiva de 47,37% em cinco anos.

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