Segundo o Dieese, mínimo deveria ser de R$ 1.733,88

O salário mínimo do trabalhador brasileiro deveria ter sido de R$ 1.733,88, no mês passado, para suprir suas necessidades básicas e da família, de acordo com estudo divulgado nesta terça-feira (4) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A constatação foi feita por meio da utilização da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de agosto, realizada pela instituição em 16 capitais do País.

Com base no maior valor apurado para a cesta, de R$ 206,39, em Porto Alegre, e levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para garantir as despesas familiares com alimentação, moradia, saúde, transportes, educação, vestuário, higiene, lazer e previdência, o Dieese calculou que o mínimo deveria ser 4,56 vezes maior que o piso vigente, de R$ 380,00. Em julho, o valor do salário mínimo necessário era menor, de R$ 1.688,35, e correspondia a 4,44 vezes o mínimo em vigor.

Segundo o Dieese, o tempo médio de trabalho necessário para que o trabalhador que ganha salário mínimo pudesse adquirir o conjunto de bens essenciais aumentou em agosto, na comparação com julho. Na média das 16 cidades pesquisas pela instituição, o trabalhador que ganha salário mínimo necessitou cumprir uma jornada 97 horas para realizar a mesma compra que, em julho, exigia a execução de 92 horas e 37 minutos.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo