A taxa de desemprego em Curitiba e Região Metropolitana foi estimada em 6,8% para o mês de agosto de 2007, ficando estável tanto em relação a julho de 2007, quanto a agosto de 2006. O número de pessoas desocupadas e procurando trabalho no mês de agosto foi estimado em 104 mil pessoas, também estável frente ao mesmo período. Com isso, a RMC ficou mais uma vez com a menor taxa de desemprego entre as maiores regiões metropolitanas do Brasil.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (13) com base na Pesquisa Mensal de Empregos, realizada pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) em parceria com o IBGE.
A taxa média nacional de desemprego calculada pelo IBGE foi estimada em 9,5%, apresentando estabilidade na comparação com julho último (9,5%). No confronto com agosto do ano passado, a taxa passou de 10,6% para 9,5%, registrando recuo de 1,1 ponto percentual.
As demais regiões metropolitanas apresentaram os seguintes índices: Salvador (14,9%); Recife (12,9%); Belo Horizonte (7,4%); Rio de Janeiro (7,4%); São Paulo (10,1%); Porto Alegre (7,7%).
Ocupação
O número de pessoas ocupadas, em Curitiba e Região, foi estimado, no mês de agosto de 2007, em 1,432 milhão, apresentando crescimento tanto em relação ao mês de julho de 2007, com mais 39 mil pessoas, quanto a agosto do ano anterior, sendo de mais 47 mil pessoas.
A análise do número de pessoas ocupadas segundo os grupamentos de atividade mostra que, em relação a julho de 2007, apenas o grupo ?intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados a empresas? apresentou crescimento de 8,3%, estatisticamente significativo. Em relação a agosto de 2006 apenas o grupamento ?outros serviços? apontou variação estatisticamente significativa de 13,7%, representando um aumento de 29 mil pessoas.
O comportamento dos grupos no período de um ano (agosto/2006-agosto/2007) deu-se conforme segue: indústria extrativa, de transformação, e de produção e distribuição de eletricidade, gás e água detinha 19,1% das pessoas ocupadas, com um contingente de 264 mil pessoas, contando agora com 278 mil, e 19,4% dos ocupados. Já a construção detinha 7,1% dos ocupados, com 99 mil pessoas, e passou para 101 mil pessoas em agosto de 2007, representando 7,1% dos ocupados.
O grupo formando por comércio, reparação de veículos automotivos e de objetos pessoais e domésticos e comércio varejista de combustíveis representava 21,6% dos ocupados e passou para 20,1%, com um contingente de pessoas passando de 299 mil para 288 mil pessoas, em agosto de 2007.
Já a intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados a empresas passou de uma participação de 13,9% dos ocupados (193 mil pessoas) para 14,2%, correspondendo a 203 mil pessoas ocupadas. A administração pública, seguro social, educação, saúde e serviços sociais, com 15,3% dos ocupados e um contingente de 213 mil pessoas, passa a deter 14,6% dos ocupados, com 208 mil pessoas. Os serviços domésticos apresentaram acréscimo de participação de 1,7% no total de pessoas ocupadas. E outros serviços tiveram acréscimo de 13,7%.
Empregos
No setor privado, o número de empregados com carteira assinada, estimado em 680 mil, não apresentou variação significativa tanto em relação ao mês de julho de 2007, quanto a agosto de 2006. No mesmo período não apresentaram variações: o número de empregados do setor privado sem carteira assinada, estimado em 135 mil em agosto de 2007 e o número de ?empregadores? (74 mil pessoas). O número de pessoas ocupadas na condição de ?trabalhador por conta própria? (291 mil pessoas, em agosto de 2007) cresceu 7,8% em relação a julho e 11,1% frente a agosto de 2006.
Rendimento
O rendimento médio recebido pelas pessoas ocupadas foi de R$ 1.130,60 no mês de agosto. No setor público o rendimento médio foi R$ 1.787,00. No setor privado, foi de R$ 959,10. A massa real de rendimentos efetivamente recebidos pelas pessoas ocupadas cresceu aproximadamente 175 milhões de reais de junho para julho deste ano.