O nomeado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para o Tesouro, Steven Mnuchin, afirmou que os bancos devem ser regulamentados com base na sua “complexidade e atividade, não simplesmente tamanho” e abordou outras questões regulamentares em respostas submetidas a membros do Comitê de Finanças do Senado americano.
“Eu acredito em um quadro regulatório que seja determinado pela complexidade e atividade, não simplesmente pelo tamanho”, escreveu, abordando uma questão sobre o limite de ativos de US$ 50 bilhões em que os bancos enfrentam uma regulamentação mais severa sob a lei Dodd-Frank. Alguns congressistas pretendem fazer alterações na lei.
Mnuchin também endossou uma “revisão abrangente” dos poderes e processos institucionais do Conselho de Supervisão de Estabilidade Financeira dos EUA, um grupo de reguladores criados pela Dodd-Frank, sinalizando que ele está aberto a discutir uma mudança desse aspecto da lei.
Algumas das respostas de Mnuchin repetiram ou elaboraram suas declarações feitas na audiência. Sobre um retorno da lei Glass-Steagall, que impunha uma separação entre bancos comerciais e bancos de investimento, o escolhido de Trump afirmou que o governo Trump pode estudar a questão. “Sugerimos que uma Glass-Steagall do século 21 pode ser apropriada. Uma linha clara entre bancos comerciais e bancos de investimento, embora menos complicada, pode inibir as atividades necessárias de empréstimo”, afirmou.
Sobre impostos, Mnuchin não ofereceu clareza quando senadores perguntaram sobre uma declaração feita após as eleições de que não haveria um “corte absoluto de impostos” para famílias de alta renda – em desacordo com os planos fiscais de Trump. “Se confirmado, irei trabalhar com o Congresso para manter um nível adequado de progressividade no código tributário”, escreveu Mnuchin. Fonte: Dow Jones Newswires.