O setor da agropecuária, em todo o Estado de São Paulo, aumentou em 12,3% o total de empregados com carteira assinada no segundo trimestre comparativamente aos primeiros três meses do ano, segundo dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) compilados pela Fundação Sistema Estadual de Análises de Dados (Seade). Em números líquidos absolutos foram gerados 44.341 empregos com registro em carteira pela agropecuária em todo o Estado.
No segmento de serviços foram gerados 41.423 empregos com carteira, o que representou um avanço de 0,7% em relação ao primeiro trimestre. Neste segmento, os destaques foram os segmentos de transporte e comunicações com crescimento de 2%; serviços médicos, odontológicos e veterinários com expansão de 1,8% na contratação de trabalhadores com carteiras assinadas; e serviços de alojamento, alimentação, reparação e manutenção com aumento de 0,5% no saldo de empregos formais na passagem do primeiro para o segundo trimestre.
Em menor medida, com a abertura de 4.293 empregos com carteira assinada a administração publica direta e autárquica ampliou em 1,4% o quadro de trabalhadores com carteira assinada em todo o Estado de São Paulo.
Os setores que reduziram o número de empregos formais no Estado de São Paulo no segundo trimestre foram indústria de transformação, com queda de 0,8%. A indústria metal mecânica diminuiu em 2,7% o seu contingente de trabalhadores com carteira. Também houve no segundo trimestre redução de 1,1% na taxa de empregos formais na construção civil em todo o Estado de São Paulo.
Já o segmento industrial de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico criou 11.412 postos de trabalhos formais, com crescimento de 2,1% sobre o primeiro trimestre.