Os preços dos grupos Saúde e Cuidados Pessoais e Transportes puxaram a alta de 0,09% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) de outubro. Embora tenha sido a menor taxa de variação para meses de outubro desde 1998, a alta veio acima da mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que indicava um avanço de 0,03%.

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A alta de 0,85% no grupo Saúde e Cuidados Pessoais contribuiu com 0,10 ponto porcentual (p.p.) no índice de outubro. O movimento foi puxado pelo item “higiene pessoal”, que subiu 2,35% e foi o maior impacto individual no índice (0,06 p.p.).

“Além disso, os produtos farmacêuticos, que haviam apresentado queda no mês anterior (-0,23%), passaram para alta de 0,54%, contribuindo com 0,02 p.p. no resultado de outubro”, diz a nota divulgada nesta terça-feira, 22, pelo IBGE.

A alta de 0,35% no grupo Transportes contribuiu com 0,06 p.p. no IPCA-15 de outubro. O destaque foram os combustíveis, cujos preços médios ficaram 0,77% mais caros.

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“A gasolina, que havia apresentado ligeira queda em setembro (-0,06%), registrou alta de 0,76% em outubro, com as áreas variando entre o 0,18% da região metropolitana de Porto Alegre e os 2,15% da região metropolitana de Fortaleza”, diz a nota do IBGE.

Também ficaram mais caros o óleo diesel (3,33%), o etanol (0,52%) e o gás veicular (0,23%).

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