Os Estados do Paraná e de Goiás registraram recordes na geração de empregos com carteira assinada em janeiro para o mês, segundo o Ministério do Trabalho. Mesmo assim, São Paulo segue como o líder na criação de vagas formais líquidas, já descontadas as demissões, com um saldo de 54,3 mil postos – a terceira melhor marca para o mês. No Paraná, a criação efetiva de vagas foi de 14,9 mil, enquanto em Goiás, de 13 mil.
Outros destaques estaduais apresentados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) na geração de empregos foram Rio Grande do Sul (17,2 mil), Santa Catarina (16,8 mil), Minas Gerais (13,8 mil) e Mato Grosso (7,8 mil). Na outra ponta, as demissões superaram as contratações de trabalhadores com carteira assinada nos seguintes Estados: Pernambuco (-5,9 mil), Rio Grande do Norte (-2,2 mil), Paraíba (-1,1 mil) e Maranhão (-1,06 mil). A grande responsável pela contração do mercado de trabalho nesses Estados, segundo o Ministério do Trabalho, é a influência de fatores sazonais relacionados ao complexo agroindustrial.
Regiões
O Sudeste seguiu liderando as contratações de trabalhadores no âmbito da CLT em janeiro. Conforme o Caged, a região foi a responsável pela geração líquida de 71095 postos, seguida pelo Sul (49.075), Centro-Oeste (28.552) e Norte (3.980). Já o Nordeste teve variação praticamente estável no primeiro mês de 2011, já que as demissões superaram as contratações em 611 postos.
Metrópoles e interior
O Ministério do Trabalho identificou ainda que, no conjunto de nove áreas metropolitanas avaliadas todos os meses, houve um aumento líquido de 48,5 mil postos com carteira assinada. Destaque para São Paulo (29,3 mil), Belo Horizonte (7.617) e Curitiba (5.860). No interior desses aglomerados urbanos, o saldo foi ainda mais expressivo, com a criação de 54.375 vagas. São Paulo também merece destaque (25.028), seguido por Rio Grande do Sul (12.523) e Paraná (9.094).
