O primeiro-ministro da Grécia, Antonis Samaras, disse nesta quinta-feira que o seu governo está atrasado em certas reformas e pretende acelerar especialmente as privatizações. Durante discurso aos deputados em Atenas, Samaras ressaltou, contudo, que o país tem alcançado uma meta sustentável de superávit primário em 2013 e que os credores concordaram para um novo acordo de alívio da dívida.

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“O próximo acordo da dívida será menor do que os anteriores”, disse. “Nossos credores se comprometeram com outro relaxamento da dívida. Nós vamos honrar nossas compromissos e eles (credores) devem honrar os deles também”, complementou.

Sobre as eleições, o primeiro-ministro disse que há uma programação para 2016 e ela será mantida “gostando ou não”. Além disso, afirmou que o governo vai começar a reduzir gradualmente os impostos, que era um compromisso estabelecido nas eleições.

O discurso de Samaras é visto como um esforço para aumentar a moral dos deputados antes das eleições do Parlamento Europeu, já que a última pesquisa eleitoral mostra os candidatos do principal partido da oposição, Syriza, liderando as intenções de voto.

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Sobre as afirmações da oposição de que o superávit primário seria falso, o primeiro-ministro rebateu dizendo que “não há truques de logística”. “O superávit é claro e sustentável”, declarou. “É uma mentira que há um excedente de logística. Vamos começar a reparar as injustiças sociais”, afirmou.

Samara admitiu que a Grécia “já sofreu e ainda sofre, mas está saindo da crise”. “De acordo com dados recentes, o superávit primário será de 1 bilhão de euros. Alguns dizem que a economia está sofrendo e eu respondo que 70% do excedente vai retornar para a sociedade.

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O governo grego tem enfrentado dificuldades com os credores internacionais para definir o novo acordo sobre a dívida. A terceira revisão, que começou em setembro do ano passado, ainda está pendente porque há diferenças nas estimativas fiscais de 2014 e 2015, o que levou ao congelamento das parcelas de empréstimos ao país. Membros da troica ainda não remarcaram a visita à Grécia para avaliar os resultados. Fonte: Market News International.