Saldo de empregos em abril é o melhor do ano em Curitiba

Foram criadas 1.895 vagas com carteira de trabalho assinada em Curitiba no mês de abril, o que representa uma alta de 0,31% sobre os números de março. Os setores que mais contribuíram para o saldo positivo foram os serviços, o comércio. Este é o melhor nível de emprego mensal do ano e eleva para 3.975 o número de empregos criados no município em 2009. Com o saldo de abril, Curitiba tem agora 605.441 trabalhadores com carteira assinada e se aproxima dos níveis de emprego anteriores à crise financeira.

“Abril foi o melhor mês até agora e isso nos dá certeza de que atingiremos a meta de chegar a dezembro com algo em torno de 12 a 15 mil novas vagas de emprego formal geradas em Curitiba”, afirma o secretário municipal do Trabalho e Emprego, Jorge Bernardi.

O secretário entregou o relatório com o Balanço do Emprego Formal em Curitiba à presidente da Associação Comercial do Paraná, Avani Slomp. “Os números mostram que nossos empreendedores do comércio e serviços, a despeito da crise, continuam criando vagas. E a secretaria tem contribuído, oferecendo programas de capacitação e ações como a Feira do Emprego e da Capacitação Profissional, que teve a parceria da ACP e conseguiu empregar 2.248 pessoas”, relatou Bernardi.

Curitiba teve a quinta maior variação no emprego entre as principais capitais, com 0,31%, e o sétimo melhor saldo de emprego, com 1.895 vagas. No ano, as 3.975 vagas representam alta de 0,66%, a quarta melhor entre as capitais. A cidade mantém a quinta posição no estoque de emprego entre cidades com mais de um milhão de habitantes, com o registro de 605.441 empregos formais (excluídos servidores públicos e os empreendedores, profissionais liberais e autônomos).

Os números analisados pelo Observatório do Trabalho mostram que o setor da indústria de transformação é o único que ainda não conseguiu se recuperar em 2009. A indústria perdeu 3.282 vagas em abril.

“O motivo dessa situação é que boa parte da indústria da transformação em Curitiba é voltada à exportação e este segmento ainda está ressentido dos efeitos da crise financeira mundial”, explica a economista Lenina Formaggi. Por outro lado, há uma compensação com o setor de serviços, que abriu 5.634 vagas em abril.