Trabalho

Saldo de empregos cresceu 48,80% na capital paranaense

Curitiba encerrou o primeiro semestre desse ano com crescimento de 48,80% no saldo de empregos – admissões menos demissões – na comparação com igual período do ano passado. Foram 22.652 novos postos de trabalho criados este ano contra 15.223 no ano passado – até então, o melhor resultado desde 1997.

Os dados são do Ministério do Emprego e Trabalho, e a pesquisa foi elaborada pelo Observatório do Trabalho de Curitiba, formado pela Secretaria Municipal do Trabalho e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, regional Paraná (Dieese-PR).

Os setores que puxaram a geração de empregos em Curitiba no primeiro semestre foram construção civil (com crescimento de 16,71%), serviços (4,03%), comércio (3,56%) e indústria de transformação (3,08%).

Apenas em junho, foram criadas 3.494 vagas no mercado de trabalho. “É o maior número de empregos gerados na história da capital paranaense no mês de junho desde o início da série de dados compilados a partir de 1997”, afirmou Raul D’Araujo Santos, Secretário Municipal do Trabalho e Emprego de Curitiba.

Com os índices de junho, Curitiba alcança o total de 590.422 trabalhadores com carteira assinada. O aumento da renda, do emprego e a ampliação do crédito são os fatores que estimularam o crescimento, segundo a Secretaria do Trabalho.

O volume de emprego gerado em Curitiba representou 25,06% do total de empregos gerados no Estado do Paraná e 67,34% dos empregos gerados na Região Metropolitana de Curitiba.

Mapa de oportunidades

O Observatório do Trabalho traçou também um mapa de oportunidades de emprego em Curitiba. No primeiro semestre, as ocupações que se destacaram foram servente de obras (2.399 vagas e salário médio de admissão de R$ 554,18); auxiliar de escritório em geral (1.693 vagas e salário médio de admissão de R$ 592,70); assistente administrativo (1.233 vagas e salário de R$ 910,78); operador de telemarketing ativo (1.167 vagas e salário de R$ 390,34); vigilante (810 vagas e salário de R$ 796,24); operador de caixa (636 vagas e salário de R$ 478,88); promotor de vendas (635 vagas e salário de R$ 580,70).

Outro indicador produzido pelo Observatório foi a classificação das ocupações pelo maior salário médio de admissão, em que os destaques no primeiro semestre foram: supervisor de ensino R$ 13.906,30; engenheiro civil R$ 3.735,04; médico clínico R$ 2.836,98; gerente de produção e operações R$ 2.601,69; gerente administrativo R$ 2.359,38; analista de desenvolvimento de sistemas R$ 2.327,67; analista de negócio R$ 2.286,52; gerente financeiro R$ 2.272,92; contador R$ 2.173,36 e gerente de vendas R$ 2.030,79.