Saldo de emprego foi positivo em todo o País em maio

Todas as regiões do País registraram saldo líquido positivo na criação de empregos formais no mês de maio. “Foi a primeira vez que isso ocorreu neste ano e é um indicativo muito positivo da recuperação da economia”, comentou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, ao anunciar hoje o resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os Estados do Sudeste, particularmente São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, além do Paraná e da Bahia apresentaram os melhores resultados líquidos de empregos com carteira assinada.

O setor agropecuário foi o destaque na geração de postos de trabalho com carteira assinada em maio (com abertura de 52.927 novos empregos) e esse fato explica os bons desempenhos de Estados onde há vários ciclos agrícolas em desenvolvimento desde abril. O cultivo do café, por exemplo, foi responsável pela contratação de muita mão de obra em São Paulo, Minas Gerais e Bahia. O ciclo da cana-de-açúcar ajudou também a deslanchar novas contratações em São Paulo.

Em razão desse comportamento sazonal da agricultura, o Caged registrou em maio a abertura de mais vagas de trabalho com carteira assinada nas cidades do interior do País do que nas regiões metropolitanas. No interior, houve saldo líquido positivo de 79.218 empregos formais contra 34.202 postos no conjunto das regiões metropolitanas.

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, relacionou o resultado positivo da geração de empregos formais no País às medidas de estímulo da economia adotadas pelo governo federal. “Estamos no caminho certo e é preciso continuar na política de redução de juros, nas ações de estímulo do crédito ao setor produtivo, nas ações anticíclicas para estimular o consumo e a renda”, comentou.

Ele informou que, no que diz respeito ao Ministério do Trabalho, será feita em breve uma reunião com a diretoria do Banco do Brasil para uma nova rodada de negociação da redução dos juros cobrados nos empréstimos feitos com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O BB e o BNDES são hoje os principais bancos públicos que operam recursos do FAT.

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