Brasília – Se depender do relatório do Orçamento que foi apresentado ontem na Comissão Mista de Orçamento, o salário-mínimo não deve ter aumento real no ano que vem, subindo dos atuais R$ 240 para R$ 259. Segundo o relatório setorial na área temática “Trabalho e Previdência Social”, apresentado na comissão, não há dinheiro para conceder um aumento acima de 7,92% em abril do ano que vem, mas a base aliada diz que a decisão final sobre o reajuste caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o relator do relatório setorial, Roberto Balestra (PP-GO), o aumento do salário-mínimo repercute nas contas publicas com o aumento dos gastos previdenciários e assistenciais. Segundo ele, cada R$ 10 de aumento do mínimo acarreta um impacto líquido de R$ 1,4 bilhão nos gastos da Previdência Social com o seguro-desemprego e a Lei Orgânica da Assistência Social (Loas) – que garante um salário-mínimo a idosos com mais de 65.
