No nosso bolso

Salário mínimo ideal do brasileiro seria de pelo menos R$ 2.824

Apesar da desoneração anunciada no dia 8 do mês passado pela presidente Dilma Rousseff, a cesta básica de Curitiba subiu 0,52%. Com aumento de 7,48%, a batata pressionou o índice, que foi o quinto menor entre as 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O tomate, vilão em fevereiro (18,54%), subiu 2,86%. O custo da alimentação básica por trabalhador foi de R$ 294,78, o nono maior entre as capitais.

Dos 13 itens pesquisados pelo Dieese, sete ficaram mais caros. Além da batata e do tomate, afetados pelas condições climáticas desfavoráveis, também tiveram elevação o pão (3,47%), manteiga (3,28%), feijão (2,92%), leite (1,40%) e farinha de trigo (0,73%). Entre as quedas, o destaque foi o óleo de soja, que barateou 4,16%. Outros itens com deflação foram o café (-3,16%), arroz (-2,58%), açúcar (-2,43%), carne (-2,10%) e banana (-1,64%). “Alguns itens que tiveram queda já tinham tendência de redução por outros motivos, como influência climática, safra, importação e exportação. A desoneração pode ter potencializado a baixa, mas é difícil mensurar”, aponta o economista Fabiano Camargo da Silva, do Dieese.

Necessário

No acumulado do ano, a cesta básica já subiu 8,65%; nos últimos 12 meses, 19,78%.

Pelos cálculos do Dieese, o salário mínimo para atender as necessidades básicas do trabalhador e sua família seria de R$ 2.824,92 -mais de quatro vezes o piso nacional em vigor (R$ 678).

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