O superintendente do Porto de Paranaguá, Eduardo Requião, explicou ao ministro dos Transportes, Anderson Adauto, durante visita ao Paraná anteontem, que a recuperação das vias de acesso ao porto é de fundamental importância para que não haja engarrafamentos no local. Segundo ele, há uma expectativa de que cerca de 5 mil caminhões ao dia cheguem ao porto em breve.

“Se isso acontecer, teremos engarrafamento de Paranaguá a Curitiba. Por isso, é muito importante vias melhores”, disse Eduardo Requião ao ministro Anderson Adauto. O superintendente do Porto de Paranaguá contou ainda que tem planejada uma série de medidas para melhorar o funcionamento do terminal.

De acordo com ele, advogados trabalhistas já estão sendo chamados e que a idéia é fazer reuniões com sindicatos, relocar alguns funcionários e lançar um concurso público até o meio deste ano. “A folha de pagamento de 2002 foi de R$ 24 milhões. Só com ações trabalhistas gastamos R$ 8 milhões”, afirmou. O superintendente também lembrou que nos últimos 10 anos, 620 funcionários do porto geraram 15 mil ações trabalhistas. Outra atividade a ser feita no porto é uma ampla informatização.

Em relação à questão das tarifas de pedágio, Eduardo Requião explicou que o alto valor prejudica muito a movimentação no porto. “Por isso, a redução das tarifas vai melhorar o rendimento. O custo de exportação em Paranaguá é de U$S 4 e em Santos é de U$S 7. Mas o pedágio no Paraná faz com que os caminhoneiros paguem U$S 5 a mais”, disse o superintendente.

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