Ao contrário das previsões iniciais, o sacrifício sanitário no Paraná só deve terminar na semana que vem. Até ontem, cerca de 2.250 animais da Fazenda São Paulo, em Loanda, haviam sido mortos, de um total de 2.709. Segundo o Núcleo Regional da Secretaria Estadual da Agricultura em Paranavaí, os trabalhos na propriedade devem ser concluídos hoje.
Na sétima e última propriedade apontada como foco de febre aftosa pelo Ministério da Agricultura – a Fazenda Alto Alegre, também em Loanda -, o sacrifício dos 1.903 animais deve começar no sábado. A duração dos trabalhos é estimada entre três e quatro dias.
Até agora, cerca de 4.560 animais foram mortos, do total estimado de 6.920. O sacrifício sanitário começou no dia 8 de março, e a previsão inicial era que todos os abates se encerrassem em uma semana. Mas o atraso na entrega das mantas impermeabilizantes, a autorização da necropsia nos animais em uma das fazendas – a Fazenda Cachoeira, considerada primeiro foco de aftosa – e outros tantos empecilhos, acabaram postergando o fim dos procedimentos. E o que era para ser resolvido em no máximo sete dias, levará cerca de 21.
Apenas quando o último animal for morto – o que deve ocorrer na próxima terça ou quarta-feira -, começa-se a contar o prazo de seis meses para que o Paraná recupere o status de livre de aftosa com vacinação – certificado conquistado em 2000 e perdido no final do ano passado – e volte a exportar. A expectativa, porém, é que os países compradores de carne brasileira – especialmente carne suína – levantem os embargos antes disso.