Royalties de pré-sal terão de ser discutidos, afirma Dilma Rousseff

A ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, defendeu nesta sexta-feira (27) que a distribuição dos royalties (compensação financeira devida ao Estado pelas empresa) relativos aos futuros recursos do petróleo descoberto em águas profundas e ultraprofundas, na camada do pré-sal, não poderão ocorrer nos moldes atualmente em vigor no País.

"Não queremos tirar royalties de ninguém, mas queremos discutir os recursos do pré-sal. A ambição do País tem de ser maior. Não pode ser uma distribuição tradicional porque mudou-se de patamar".

Segundo Dilma, é preciso pensar nos recursos do pré-sal como instrumento de investimento em educação, por exemplo, como ocorre na Noruega.

O pré-sal é uma camada de reservatórios que se encontram no subsolo do litoral do Espírito Santo a Santa Catarina, ao longo de 800 quilômetros, em lâmina d?água que varia entre 1,5 mil e 3 mil metros de profundidade e soterramento (área do subsolo marinho que terá de ser perfurada) entre 3 mil e 4 mil metros.

Tupi é considerada um megacampo de petróleo, com um volume estimado entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris. O óleo está em uma área muito profunda, sob uma camada de sal, abaixo do leito marinho.

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