Roupas de inverno são mais caras

Nos meses de inverno, muitas pessoas precisam incrementar o guarda-roupa para poder se aquecer. Nas lojas, a procura costuma ser grande por casacos, jaquetas, blusas de lã, agasalhos, luvas, gorros e cachecóis. O problema é que, na maioria das vezes, o preço destes produtos não costuma ser baixo, principalmente quando se leva em consideração qualidade e beleza.

“Em comparação com o inverno do ano passado, os preços das roupas sofreram poucas alterações, pois o dólar tem tido redução e os exportadores têm procurado baixar seus preços em função da crise mundial. Porém, se vestir no frio é sempre mais caro do que no calor, tanto pela quantidade quanto pela qualidade de matéria-prima utilizada.

As roupas de inverno são mais pesadas e, além disso, costuma-se utilizar mais peças. No calor, as pessoas vestem uma única blusa e estão prontas para sair de casa. No inverno, vestem uma camisa, outra blusa por cima, um casaco e ainda colocam cachecol”, comenta o presidente do Sindicato da Indústria do Vestuário de Curitiba e Região Metropolitana (Sindivest), Ardisson Akel.

Recentemente, o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Social (Ipardes) divulgou que a inflação em Curitiba subiu 0,56% entre os últimos dez dias do mês de maio e o dia 22 de junho. Um dos itens apontados que aparecem como de grande influência na alta do índice é justamente do setor de vestuário: o artigo “blusa feminina” teve alta de 12,39%.

Já o Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresenta variações mensais por subitens e grupos de produtos. No último mês de junho, sofreram aumento de IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) itens como calça comprida masculina (1,35%), agasalho masculino (3,94%), agasalho feminino (3,47%), saia (3,35%), roupa infantil (1,15%), agasalho infantil (3,82%), além de camisa e camiseta infantil (1,94%).

Para economizar, Ardisson dá algumas dicas. A primeira delas é ficar atento às liquidações, que em Curitiba devem começar a ser realizadas já no decorrer deste mês de julho, se tornado ainda mais fortes em agosto. Como na cidade o frio geralmente se estende bastante, as roupas de inverno costumam ser bem aproveitadas e peças adquiridas agora terão boa utilidade até o final do ano.

Outra sugestão é comprar peças com cortes clássicos e cores que não saem de moda, como preto, marrom e cinza. Estas poderão ser utilizadas por vários anos. “Para dar um toque novo às roupas, é indicado o uso de acessórios. É mais em conta comprá-los do que adquirir um traje completo”, afirma o presidente do Sindivest.

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