A taxa de desemprego em Curitiba e Região Metropolitana no mês de julho foi de 5,6%. Esta foi a menor taxa para um mês de julho, desde 2003. Os dados são da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) em parceria com o IBGE e divulgada nesta sexta-feira (17). O resultado mantém a Grande Curitiba com a menor taxa de desemprego dentre as outras seis regiões pesquisadas pelo IBGE.
A taxa média nacional de desemprego foi estimada em 8% para o mês de julho. As demais regiões metropolitanas apresentaram os seguintes índices: Porto Alegre (5,8%); Belo Horizonte (6,1%); Rio de Janeiro (6,3%); São Paulo (8,9%); Recife (10,2%); Salvador (11,4%).
O rendimento médio real das pessoas ocupadas em Curitiba e Região Metropolitana foi de R$ 1.342,20, no mês julho, registrando aumento de 7,4% em um ano. A massa real de rendimentos aumentou aproximadamente R$ 76 milhões de maio para junho deste ano.
Os setores que impulsionaram aumento do rendimento médio em um ano foram: administração pública, com ganho de 16,55%, comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis, com acréscimo de 12,3% e serviços domésticos cuja alta foi 12,07%.
A construção civil foi o setor que mais empregou no mês de julho frente ao mês anterior, com acréscimo de 14,1%, sendo mais 14 mil pessoas. Os demais setores mantiveram-se estáveis.
Já em relação a julho de 2008, apenas serviços domésticos não se manteve estável, apresentando declínio de 19,2%, o que representa menos 20 mil pessoas.
No setor privado, o número de empregados sem carteira caiu 12,6% em um ano, representando menos 20 mil pessoas no confronto com julho do ao passado. No mesmo intervalo de tempo, o número de trabalhadores com carteira (715 mil) teve acréscimo de 24 mil pessoas.
Já os números de trabalhadores por conta própria (279 mil) e de empregadores (80 mil) mantiveram-se estáveis tanto em relação a junho deste ano quanto a julho de 2008.
