A Região Metropolitana de Curitiba registrou em agosto a menor taxa de desemprego do País. Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego, realizada pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) em conjunto com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (26), a taxa de agosto foi de 5,15%, abaixo da média nacional calculada em 7,3%.
É o sexto mês consecutivo que a RMC apresenta o índice mais baixo entre as seis regiões metropolitanas pesquisadas. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro, com um índice de 5,3%. O maior percentual foi registrado por São Paulo (8,9%).
O número de desocupados na RMC foi calculado pelo IBGE/Ipardes em 63 mil pessoas. Em relação a julho, a taxa da Grande Curitiba teve um aumento de 11,7%.
A pesquisa aponta, ainda, um aumento de 1,8% na População Economicamente Ativa (PEA), que somou 1,22 milhão de pessoas. Já a população ocupada foi estimada em 1,157 milhão pessoas, 1,2% a mais do que em julho, o que corresponde a um contingente de mais 14 mil pessoas ocupadas no último mês. Se comparado a agosto de 2001, o total de ocupados cresceu 1,7%.
Também a taxa de atividade, que indica a proporção de pessoas de 15 anos de idade ou mais inseridas no mercado de trabalho, teve elevação de 1,3% em agosto, passando de 61,76% para 62,54%.
Setores ? A indústria de transformação e o comércio foram os setores que apresentaram os maiores percentuais de ocupação em agosto, com 4,8% e 4,5%, respectivamente. Também o segmento de serviços apresentou variação positiva de 0,3% no número de pessoas ocupadas. Já os setores “outras atividades” (que engloba agricultura, silvicultura e extrativismo mineral) e construção civil apresentaram queda de 4,9% e de 1,2%, respectivamente.
Em relação a agosto de 2001, a pesquisa indicou aumento no total de ocupados dos setores de serviços (2,8%), indústria de transformação (2,1%) e comércio (0,5%).
A Pesquisa Mensal de Emprego apontou, ainda, acréscimo no nível ocupacional nas categorias de empregadores (6%), trabalhadores por conta própria (4,5%) e empregados com carteira de trabalho assinada (1,5%). Os empregados sem vínculo formal de trabalho tiveram queda de 3% na ocupação.
De acordo com o Ipardes, na comparação anual (agosto/2002 em relação a agosto 2001), 41 mil pessoas engrossaram a categoria de empregados com carteira assinada na Região Metropolitana de Curitiba. O volume representa um aumento de 7,4% em relação a 2001. O número de trabalhadores por conta própria cresceu 4,5% no mesmo período, enquanto o número o número de ocupados sem carteira assinada caiu 8,9% e o número de empregadores foi reduzido em 7%.

Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna