Ainda que indicadores mostrem melhora da economia brasileira, a velocidade de recuperação da atividade no País ainda não está completamente clara. A avaliação consta do Relatório Trimestral de Inflação divulgado hoje pelo Banco Central.

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No documento, os diretores afirmam que “embora a incerteza sobre as projeções de crescimento da economia tenha se reduzido, o ritmo da recuperação econômica ainda não está claro”. Os diretores do BC afirmam, por exemplo, que “existem incertezas sobre o comportamento dos investimentos”.

O documento explica, por exemplo, que apesar da melhoria do clima de confiança, “os níveis de utilização da capacidade instalada ainda se encontram baixos, embora em movimento ascendente”. No consumo, a demanda deve ser beneficiada “pela melhora das condições de crédito e por sinais positivos vindos do mercado de trabalho”.

Mas a autoridade monetária faz uma ressalva ao lembrar que a retirada de estímulos tributários, como o aplicado aos veículos, “deve funcionar como um amortecedor”.

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Nesse mesmo trecho do documento, os diretores do BC afirmam que “é possível” que bancos privados tomem iniciativas para tentar recuperar suas respectivas fatias de mercado após a forte ação das instituições públicas nos últimos meses.

Se confirmado, esse movimento poderá levar a um “crescimento mais intenso do crédito, com desdobramentos positivos sobre o consumo das famílias e, em linhas gerais, sobre a atividade econômica”.

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Outro aspecto citado pelos diretores do BC é a velocidade das exportações, que dependem da recuperação da economia mundial, “embora o maior dinamismo das economias emergentes esteja desempenhando um papel importante”.