O crédito está bem amarrado no Brasil e, por isso, são positivas as iniciativas do Banco Central (BC) no sentido de tentar desamarrá-lo por meio de medidas de flexibilização das regras do compulsório, como as de 24 de julho, que colocaram R$ 30 bilhões no mercado e as de hoje, que injetam R$ 10 bilhões. A avaliação é da gestora de renda fixa da Mongeral Aegon Investimento, Patricia Pereira.

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Contudo, ela diz não ver os bancos partindo para a liberação generosa de crédito, movidos apenas pela flexibilização do compulsório. “A avaliação de riscos por parte dos bancos vai pesar mais na liberação de crédito do que a injeção de recursos na economia”, disse a gestora da Mongeral ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado.

Com a alteração das regras do compulsório no bojo da Circular 3775, o Banco Central (BC) coloca em circulação mais R$ 10 bilhões. Este valor se soma aos R$ 30 bilhões injetados na economia em julho.

“O BC está agindo para aumentar a oferta de crédito, mas precisamos ver se vai ter demanda para esses recursos”, ponderou Patricia. A ideia da autoridade monetária é estimular os bancos a liberarem mais crédito para financiamento de veículos e aquisição de carteiras de crédito de terceiros.

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