Risco-país é o menor desde outubro de 1997

O risco-país brasileiro marcou ontem 375 pontos centesimais, com queda de 1,57%. Esse é o menor percentual do risco-país brasileiro desde 23 de outubro de 1997. O indicador foi criado em 1994. Seu menor patamar histórico, também de outubro de 1997, foi de 337 pontos. A Bovespa fechou o dia, ontem, em queda de 0,64% e negócios de R$ 1,8 bilhão.

O dólar caiu pelo segundo dia consecutivo ontem, e fechou com a menor cotação desde 10 de abril de 2002, a R$ 2,280, o que representa uma baixa de 0,65% em relação ao encerramento dos negócios na terça-feira. Pela manhã, a divisa chegou a cair 1,17% e bater nos R$ 2,268 – também menor valor desde 10 de abril de 2002.

Entretanto, o avanço do preço do petróleo no mercado internacional fez o dólar reduzir o movimento de queda no período da tarde. O preço do barril de petróleo voltou a registrar novo recorde na Bolsa Mercantil de Nova York, ao atingir US$ 64,45 durante o dia.

Segundo Francisco Carvalho, da corretora Liquidez, a entrada de recursos no País por meio das exportações e de captações de empresas no exterior tem sustentado a desvalorização da divisa dos EUA em relação ao real.

A balança comercial brasileira apresentou um saldo positivo de US$ 904 milhões na primeira semana deste mês, acumulando superávit de US$ 25,582 bilhões no ano, um crescimento de 31,8% sobre o mesmo período de 2004.

A afirmação do secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, anteontem, de que o governo não tem ?urgência? em comprar dólares para honrar dívidas, também reduziu a cautela no câmbio.

Para Carvalho, o dólar caminha para os R$ 2,25 e deve voltar a esse patamar ainda no curto prazo, a não ser que surja alguma surpresa no cenário político.

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