A riqueza somada dos norte-americanos atingiu um novo recorde no primeiro trimestre, graças à alta nos preços das residências e da valorização das ações, ainda que os consumidores tenham mostrado sinais de cautela em relação à tomada de empréstimos, diante de uma economia frágil.

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O valor líquido da riqueza das famílias e das organizações sem fins lucrativos dos Estados Unidos – o valor de casas, ações e outros ativos menos dívidas e outros passivos – subiu em cerca de US$ 1,6 trilhão entre janeiro e março, para US$ 84,9 trilhões, segundo relatório do Federal Reserve, o banco central norte-americano. Os dados não são ajustados para inflação e crescimento populacional.

O valor das ações e dos fundos mútuos mantidos pelos norte-americanos aumentou em US$ 487 bilhões durante o trimestre, quando o índice S&P 500 avançou 0,4%. O valor das residências – o maior ativo para a maioria no país – subiu em US$ 503 bilhões.

O crescimento da riqueza, junto com o forte avanço no emprego, deve dar aos consumidores dos EUA mais capacidade para gastar, proporcionando um impulso para a economia em geral. Ainda assim, os norte-americanos mostraram-se mais propensos a emprestar no primeiro trimestre, quando a economia sofreu contração a uma taxa anual de 0,7%, devido a uma combinação de tempo ruim no inverno, da fraqueza global e de outros fatores.

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Os empréstimos totais entre os cidadãos norte-americanos avançaram a um ritmo anual de apenas 2,2% no primeiro trimestre, no ritmo mais fraco desde o quarto trimestre de 2013. Os empréstimos para financiamentos imobiliários (hipotecas) encolheram a uma taxa anual de 0,3%, sua primeira contração desde o primeiro trimestre de 2014. Fonte: Associated Press.