Os investimentos necessários para a cidade do Rio de Janeiro estar “plenamente preparada”, em 2016, para receber os Jogos Olímpicos, giram em torno de R$ 12 bilhões a R$ 13 bilhões. O cálculo foi citado hoje pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. “Ressalto, porém, que este é um cálculo preliminar, somente. Este número pode mudar”, afirmou.
Hoje, em evento sobre esportes na sede do BNDES, Coutinho explicou que o banco está atento às necessidades de recursos da capital fluminense para a Olimpíada de 2016. Segundo ele, o banco participará de um grupo de trabalho nos próximos meses, juntamente com o Ministério do Esporte, para efetuar cálculos sobre estimativas dos investimentos a serem feitos no Rio para o evento.
Ele explicou que o cálculo preliminar não leva em conta somente recursos do BNDES em apoio à participação do Rio como sede da Olimpíada. “Estes números preliminares, de R$ 12 bilhões e de R$ 13 bilhões, são as estimativas que levam em conta a parte (de investimentos) em hotelaria, em infraestrutura aeroportuária e em segurança” disse. Coutinho acrescentou que o montante também incluiu a infraestrutura que será usada diretamente no evento, como equipamentos e arenas.
Coutinho comentou que os investimentos também são “superpostos” aos recursos que a capital fluminense necessitará para receber a Copa do Mundo em 2014 – já que muitos empreendimentos que serão usados para a Copa também serão aproveitados durante a Olimpíada. Sobre as arenas para a Copa do Mundo apoiadas pelo programa BNDES Pró-Copa, que prevê um teto de R$ 400 milhões para cada empreendimento de estádio, Coutinho afirmou que todos os projetos “estão nos trilhos”. “Nos dois casos em que há atrasos no cronograma, ainda há tempo hábil para a participação na Copa do Mundo. Talvez não para a Copa das Confederações (em 2013), mas com certeza para a Copa do Mundo”, afirmou.
Coutinho não citou os nomes dos estádios que estão com atraso de cronograma. No entanto, em entrevista em fevereiro deste ano, o diretor de Inclusão Social e Crédito do BNDES, Élvio Lima Gaspar, havia afirmado que os estádios de Natal e São Paulo eram os que “inspiravam mais cuidados” em termos de prazo.