Rio Grande do Sul pede R$ 440 milhões ao governo federal para saneamento

A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), pediu ao governo federal R$ 440 milhões para obras de saneamento no Estado. O valor seria usado em obras de drenagem das bacias dos rios dos Sinos e Gravataí, onde a poluição tem causado mortes constantes de peixes. O governo do Rio Grande do Sul pretende que pelo menos metade do valor seja liberada do Orçamento Geral da União – ou seja, em repasse direto, sem empréstimo. A outra metade, explica Yeda, poderia ser por meio de financiamento para a estatal gaúcha Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan).

"É claro que precisamos de recursos do Orçamento da União. O Estado está sem capacidade até mesmo de honrar seus pagamentos até o dia 30 de cada mês", disse a governadora, ao sair de uma audiência com a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef. A ministra afirmou a Yeda que as obras pedidas pelo Rio Grande do Sul poderão ser incluídas na primeira parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) destinado ao setor de saneamento mas não garantiu o repasse da metade do valor necessário. Poderá ser um porcentual menor.

Os pedidos de financiamento da Corsan serão encaminhados ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ainda esta semana, segundo Yeda. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá ir ao Estado na próxima semana para o lançamento do PAC de saneamento e habitação.

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